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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 220-220, abr.-jun. 2022.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377896

RESUMO

INTRODUÇÃO: A endocardite infecciosa é uma doença caracterizada pela infecção do tecido epicárdio, defeitos estruturais cardíacos e próteses cardíacas. Tem grande taxa de mortalidade e impacto financeiro devido aos longos períodos de internação e muitas vezes com desfechos cirúrgicos. Em relação a condição oral e hábitos de higiene, um tópico associado é a bacteremia transitória relacionada não só a manipulações odontológicas, mas também aos hábitos diários e presença de focos infecciosos na cavidade oral. OBJETIVO: Quantificar os casos de endocardite infecciosa relacionada a bactérias orais em um hospital terciário de Cardiologia e descrever as etiologias cardíacas e doenças bucais mais prevalentes. MÉTODO: Realizado um estudo retrospectivo e transversal através da coleta de informações do banco de dados da seção médica de Infectologia da instituição junto ao sistema de prontuário eletrônico da seção de Odontologia no período de 2009 a 2019. RESULTADOS: Dos 414 casos de endocardite infecciosa com hemocultura positiva, 86 foram relacionados a bactérias orais, representando 20,77% dos casos. Sendo mais predominante no gênero masculino com idade média de 50,83 anos. Maioria dos casos foram de origem valvar, predominantemente em próteses valvares (51%). Sobre a condição oral destacou-se doença periodontal e cárie como as doenças bucais mais encontradas e Streptococcus viridans como os micro-organismos mais presentes na amostra. CONCLUSÕES: Este estudo mostra que, como na literatura, os micro-organismos mais presentes na endocardite infecciosa relacionada a bactérias orais são do grupo dos Streptococcus Viridans. Destaca que a doença periodontal seguida da cárie são os problemas bucais mais prevalentes em nossa população e ainda que a manutenção da higiene oral é um aliado na prevenção da doença.


Assuntos
Doenças Periodontais , Endocardite
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 295-295, abr-jun., 2020. ilus.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117800

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Odontologia assume grande importância nas ações preventivas, eliminação de processos inflamatórios e infecciosos que possam contribuir para prejuízos aos pacientes com cardiopatas congênitos, grupo de alto risco para Endocardite Infecciosa (EI), segundo a American Heart Association (AHA). Para tanto, devem ser realizadas condutas mínimas de intervenção Odontológica preventiva e curativa para evitar complicações cardíacas graves e comprometimentos sistêmicos. Relato de caso: Paciente gênero feminino, 4 anos, portadora de Isomerismo Atrial esquerdo, Atresia Tricúspide, Comunicação inter Atrial do Seio Venoso, Comunicação inter Ventricular, Estenose Pulmonar e disfunção sistólica do ventrículo principal, em programação para cirurgia cardíaca, e internada com diagnóstico de abcesso cerebral. Após drenagem do abcesso e coleta de hemocultura, foi solicitado avaliação odontológica. Ao exame clínico intra oral, foram detectadas múltiplas cáries dentárias e inflamação gengival generalizada com indicação de tratamento odontológico sob anestesia geral, para remoção de focos infecciosos bucais. O tratamento odontológico foi realizado no Centro Cirúrgico sob anestesia geral e adminstrado antibiótico profilático uma hora antes do procedimento para prevenção de EI. Foi realizado remoção de cáries dentárias, posteriormente restaurados com resina composta e exodontias que foram suturadas com fio absorvível. Ao término do tratamento odontológico, a paciente foi extubada e encaminhada para a sala de recuperação pós anestésica, sem intercorrências. A paciente foi então, liberada para a realização da cirurgia cardíaca. Considerações finais: A remoção de focos infecciosos bucais pode evitar prejuízos ou agravo do quadro clínico cardíaco, principalmente em pacientes de alto risco de EI e sempre deve ser realizada orientação de higiene bucal como método preventivo.


Assuntos
Criança , Odontologia , Cardiopatias
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 296-296, abr-jun., 2020.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117803

RESUMO

INTRODUÇÃO: A anticoagulação é utilizada na prevenção de eventos tromboembólicos e indicada a diversos pacientes, inclusive valvopatas com prótese metálica, porém seu uso aumenta o risco de sangramento em procedimentos cirúrgicos. RELATO de CASO: paciente gênero masculino, 40 anos, valvopata aórtico-mitral por etiologia reumática com três cirurgias prévias, flutter atrial, miocardiopatia valvar, lesão hepática aguda com prótese metálica mitral internado na enfermaria de um hospital terciário para cirúrgica de retroca valvar e em uso de anticoagulante enoxaparina 70mg 2 vezes ao dia. Foi solicitada avaliação odontológica prévia a cirurgia cardíaca. No exame físico extraoral, paciente contactuante e deambulante e no exame físico intraoral (EFIO), dentado parcial superior e inferior, com presença de cárie e cálculo dentário. Na radiografia panorâmica e periapical, imagem radiolúcida sugestiva de lesão periapical em primeiro molar superior direito com tratamento endodôntico insatisfatório. Optado por remoção do foco infeccioso bucal para posterior liberação para cirurgia cardíaca. A exodontia foi realizada e evoluiu sem intercorrências. Entretanto, no terceiro dia de pós-operatório, paciente retorna com hemorragia bucal. Em EFIO, presença de coágulo mal formado e sangramento ativo na região da exodontia. A conduta realizada foi anestesia local, remoção de coágulo mal formado, curetagem periapical, nova sutura oclusiva da região e curativo local com antifibrinolitico. Novos episódios de sangramento ocorreram no pós operatório, totalizando cinco reabordagens cirúrgicas com o uso de hemostáticos locais e suturas oclusivas, mas sem sucesso. Foi discutido com equipe médica e optado por suspensão do anticoagulante para controle da hemorragia bucal por 48 horas. RESULTADO: Após intervenção odontológica associada a suspensão de medicação, paciente evoluiu sem outros episódios hemorrágicos e com cicatrização da região. Considerações finais: O caso enfatiza a importância da interação entre cirurgião dentista e equipe médica no controle de hemorragia bucal intensa após exodontia em paciente cardiopata grave em uso de anticoagulação de forma eficiente.


Assuntos
Cirurgia Bucal , Hemorragia Bucal , Anestesia Local , Anticoagulantes
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 293-293, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1015039

RESUMO

INTRODUÇÃO: A integração da odontologia ao atendimento em pacientes hospitalizados na unidade de terapia intensiva (UTI) minimiza riscos de infecções, lesões bucais, trazendo conforto aos mesmos. RELATO DE CASO: Paciente gênero masculino, 39 anos, com valvopatia mitro-aórtica reumática crônica com três cirurgias cardíacas prévias, atualmente com prótese valvar aórtica e mitral metálica e flutter atrial, internado na UTI de um hospital terceário em precaução de contato e em uso de anticoagulante heparina não fracionada em bomba de infusão continua e em uso de dobutamina. A equipe médica acionou a cirurgia cardíaca com suspeita de herpes labial em uso de aciclovir. No segundo momento, solicitaram a avaliação odontológica por um sangramento intenso de difícil controle. Ao exame físico extraoral, paciente não contactuante, acamado, com sonda nasoenteral, traqueostomizado, limitação de abertura bucal, lábios selados com crostas e sangramento ativo extravasando por comissura labial bilateral. Ao exame físico intraoral, dentado parcial superior e inferior, com lesão ulcerada em lábio inferior lado esquerdo e em lábio superior na região anterior com sangramento ativo e crostas. Como hipótese diagnóstica de úlcera traumática e laceração em lábio com sangramento ativo. Foi realizado limpeza da cavidade oral, anestesia local, sutura e curativo local com antifibrinolítico ácido tranexânico. Nos acompanhamentos, foi feito higienização oral, aplicação de laser vermelho na região de ulcera para analgesia, e também em região de laceração de lábio laser infravermelho para reparação tecidual e prescrito hidratação labial. A evolução do caso seguiu com controle e ausência do sangramento, trazendo alívio para paciente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A importância da atuação do cirurgião-dentista em uma equipe multiprofissional na UTI, que através do atendimento especializado diagnosticou e controlou a hemorragia bucal. (AU)


Assuntos
Humanos , Odontólogos , Cardiopatias , Hemorragia
5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 294-294, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1015044

RESUMO

INTRODUÇÃO: O Citomegalovírus (CMV) ou herpesvírus-5 (HHV-5) é o principal agente de infecção viral pós transplante do grupo Herpesviridae. Sua transmissão ocorre por contato direto ou indireto com fluídos corporais infectados e também por transplantes de órgãos sólidos onde o vírus encontra-se latente. Geralmente a infecção é assintomática, porém a manifestação clínica depende da resposta imune, tendo a reativação do vírus sintomática em pacientes imunodeprimidos. Os sintomas são variados e apresentam semelhança com outras infecções virais como a mononucleose infecciosa. Já as manifestações orais pelo CMV são raras, mas quando há infecção das glândulas salivares podemos encontrar lesões ulceradas e xerostomia. RELATO DE CASO: Paciente gênero masculino, 52 anos, transplantado cardíaco internado na enfermaria de um hospital terciário por lesões ulceradas sugestivas de CMV. A equipe médica solicitou avaliação odontológica e durante anamnese, paciente queixava-se de sintomatologia dolorosa em boca (pontuou nove, na escala de dor de 0-10) com dificuldade para alimentar-se por via oral e realizar higiene bucal. Ao exame físico intraoral foram encontradas múltiplas lesões ulceradas em palato e mucosas gengivais, biofilme e gengivite generalizada. CONDUTA REALIZADA: Aplicação tópica de gel de lidocaína, higiene oral com gaze e clorexidina 0,12% sem álcool e aplicação de laser vermelho de baixa intensidade nas lesões para analgesia. Além disso, foi prescrito e orientado à equipe de enfermagem o uso do gel de lidocaína para ser aplicado na língua e espalhado por toda a boca antes das refeições e também a higiene oral com swab e clorexidina 0,12%, duas vezes ao dia. Foi solicitado o exame de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), sendo positivo para atividade do CMV, confirmando a hipótese diagnóstica e, medicado com Ganciclovir. Foram realizados retornos diários ao ambulatório da Odontologia para acompanhamento e aplicação de laserterapia para controle da analgesia, apresentando melhora significativa da dor logo na segunda sessão. Após intervenção odontológica, paciente evoluiu com melhora importante da dor em cavidade oral, voltando a se alimentar e sem outras queixas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A intervenção do cirurgião-dentista com medidas locais associada à medicação antiviral trouxeram alívio dos sintomas e melhora na qualidade de vida. (AU)


Assuntos
Humanos , Pacientes , Citomegalovirus , Transplantados
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